No programa Ação e Reação de hoje (26) tivemos como tema “Sou viciado em sexo”. O nosso convidado, Bruno Stigmata, ator pornô, fala sobre sexo, sobre seu vício em sexo e de que forma o sexo dominou sua vida ao ponto de se tornar um garoto de programa por imaginar unir o útil ao agradável. Nossa atração musical foi a banda SunSamba que contagiou os nossos convidados com seu axé.
Com sua maneira explícita em narrar sua vida e o que pensa sobre seus desejos mais íntimos, Bruno Stigmata, deixou os demais convidados em polvorosa, principalmente quando se manifestou ser um adepto da zoofilia (uma parafilia definida pela atração ou envolvimento sexual de humanos com animais de outras espécies). Ao ser indagado pelo radialista Márcio Frota se ele era capaz de se sentir atraído por uma jumenta, Bruno Stigmata respondeu: - “Se ela me atrair, por que não?”
Bruno Stigmata
Rafael, um dos convidados, confessou ser bissexual e respeitou sobremaneira a forma com que Bruno Stigmata descrevia as razões pelas quais era um viciado em sexo. O psicólogo Christiano Fiuza utilizou-se de Freud para se abster de um comentário negativo sobre o rapaz, chegando mesmo a dizer que “Bruno está colocando em prática tudo que gostaríamos de fazer e nos sentidos constrangidos”. Já o radialista Márcio Frota estava indignado com tudo que ouvia. Acusou Bruno de ser louco e pervertido. E a nossa convidada, ficou chocada com a facilidade com que o rapaz se mostrava entregue e dominado pelo vício, chegando a se atrair por uma senhora de 90 anos ao ponto transar com a mesma. Mas como saber se a sua vida sexual é saudável e ou se você está passando do limite? Afinal, gostar de fazer sexo é normal – mas até que ponto? O que separa a vontade normal da obsessão?
De acordo com especialistas a maneira de saber se você é viciado em sexo é analisar quando as relações sexuais começam a atrapalhar outros campos de sua vida – relacionamentos, família, trabalho e estudos.
No caso do vício em sexo, o comportamento normalmente vem associado a uma angústia e à vergonha. Veja o exemplo do golfista Tiger Woods – a carreira dele sofreu um impacto terrível, assim como sua vida familiar e amorosa.
Não é incomum que pessoas que sejam viciados em sexo tenham sofrido traumas relacionados à sexualidade, até mesmo abusos na infância. E é difícil diagnosticar a obsessão por sexo quando, na verdade, ela pode ser um sintoma de algum outro problema, como bipolaridade – e, de acordo com psiquiatras, há vários outros problemas menos comuns que podem ser confundidos com compulsão por sexo.
Os especialistas alertam que a parte mais prazerosa para o viciado em sexo acaba não sendo o ato em si, mas o planejamento dele. Depois que acaba, vem o arrependimento e a vergonha. Pessoas que fazem muito sexo por prazer não se sentem mal depois. Pessoas compulsivas sentem uma verdadeira angústia, coisa que Bruno Stigmata diz não sentir. Ele não sente vergonha, nem angústia depois do sexo, e sim falta, quando ele quer e não pode fazer e admitiu desejar o sexo de forma desesperada, mas não fora do controle, pois ao desejar o sexo e não estar protegido para isso, como o uso de preservativo, ele consegue controlar-se ou encontrar outros meios, com a masturbação.
Dr. Julius P. Lundy, sexologista de San Antonio, Texas, conferenciou com outros 93 profissionais da saúde mental e sexologista, chegaram às seguintes dez conclusões:
- Muitos viciados em sexo envergonham-se das suas atividades sexuais.
- Muitos viciados em sexo descrevem uma sensação de euforia quando imersos nas suas atividades sexuais.
- Alguns viciados em sexo têm uma incrível vida dupla.
- Geralmente, os viciados em sexo sofreram abusos físicos, sexuais ou emocionais na infância.
- O vício impulsiona-os a violar os valores éticos, os seus princípios ou juramentos profissionais (médicos, advogados, religiosos).
- Como parte do seu ciclo, os viciados em sexo sofrem alterações de humor e passam bruscamente da euforia à depressão.
- Alguns viciados em sexo concentram-se nas suas atividades sexuais para escapar, negar ou ignorar os sentimentos negativos.
- Muitos viciados em sexo buscam qualquer forma de levar a cabo a sua atividade sexual, sem que se importem com o momento ou com o lugar.
- Alguns viciados em sexo põem em perigo a sua própria saúde ou segurança, já que não tomam precauções quando praticam sexo.
Fonte: Sapo.pt
Hypescience.com