Em Moscou, dois ataques suicidas (duas mulheres) simultâneos em estações de metrô mataram hoje 39 pessoas,. Enquanto isso, 73 feridos continuam internados em diversos hospitais, três deles em estado muito grave e há dezenas ficaram feridas.
A primeira bomba explodiu às 8h (hora local), quando a população estava indo para o trabalho. As imagens foram registradas por telefone celular. Pelo menos 500 mil pessoas circulavam pelos trens.
Foi o maior atentado deste ano na Europa e o pior na capital russa em seis anos. Autoridades atribuíram os ataques a rebeldes separatistas da região do Cáucaso do Norte, que para a Rússia têm apoio da rede terrorista Al Qaeda.
Foi o maior atentado deste ano na Europa e o pior na capital russa em seis anos. Autoridades atribuíram os ataques a rebeldes separatistas da região do Cáucaso do Norte, que para a Rússia têm apoio da rede terrorista Al Qaeda.
O metrô de Moscou é um dos mais movimentados do mundo: 8,5 milhões de pessoas utilizam o sistema todos os dias.
O primeiro ataque foi na estação de Lubyanka, que fica ao lado da antiga sede da KGB, o serviço secreto russo. A bomba foi detonada quando o vagão parou na estação. As equipes de resgate socorreram os feridos nas ruas.
Meia hora depois, a outra explosão - na estação Park Kultury. Ninguém assumiu a autoria dos ataques. Mas a polícia suspeita de duas mulheres chechenas, povo que luta para se tornar independente da Rússia.
O movimento no metrô da capital russa diminuiu bastante. Mesmo na hora do rush há assentos livres, principalmente nos trens da linha vermelha que pertencem às estações onde aconteceram os ataques.
Centenas de pessoas depositam flores e acendem velas nas escadas e acessos ao metrô, nos corredores e nas plataformas da estação. Alguns deixaram fotos das vítimas.
Os corpos de segurança afirmam que os dois atentados foram organizados por grupos terroristas do Cáucaso Norte da Rússia e realizados por mulheres suicidas.
O presidente russo, Dmitri Medvedev, declarou ontem, após os atentados, uma guerra contra o terrorismo e afirmou que as medidas antiterroristas adotadas até agora foram "obviamente, insuficientes".
"A política de esmagamento do terror em nosso país e a luta contra os terroristas continuará. Prosseguiremos as operações contra os terroristas sem vacilar, até o final", ressaltou Medvedev.
O presidente levou flores onde explodiu a primeira bomba dos atentados desta segunda-feira. A segunda bomba foi detonada 45 minutos depois, na estação Park Kultury, perto do famoso Parque Górky.
O presidente levou flores onde explodiu a primeira bomba dos atentados desta segunda-feira. A segunda bomba foi detonada 45 minutos depois, na estação Park Kultury, perto do famoso Parque Górky.
FolhaOnline