A maioria das situações envolvendo os chamados “Flanelinhas” é no mínimo polêmica. Muitas vezes, confundidos com marginais, alguns nem querem mais ser conhecidos por “flanelinhas”, optam por serem chamados de “vigilantes de veículos”, e possuem uma associação que almeja ter o registro trabalhista.
O
Programa Ação & Reação desta sexta-feira (30), teve como tema: “Sou flanelinha, esse é meu trabalho. Encostou tem que pagar”. O nosso convidado
David Rocha (34), é flanelinha desde os 10 anos, atividade que iniciou para ajudar na renda familiar. David, que trabalha de sol a sol, é um exemplo do “vigilante de veículos” honesto e educado, que veio ao nosso programa para defender sua categoria, seu ponto de vista e a necessidade da regulamentação da sua classe trabalhista.
“O cliente não é obrigado a pagar. Nós abordamos o cliente com educação” diz David Rocha.
Mas nem todo flanelinha age dessa forma. Muitos se “oferecem” para cuidar da segurança dos carros e coagem os motoristas a pagar, chegam de ser forma, a privatizar o espaço público, e existem relatos que ameaçam aqueles que discordam da cobrança indevida. E é sob esse prisma, que nosso convidado,
Marcos Valli, apresentador do Diário Turismo, na TV Diário, fala sobre suas experiências envolvendo os flanelinhas, e da falsa impressão da segurança que o cidadão tem em ter um “vigilante de veículos” cuidando do seu carro, afinal, eles não tomam a frente diante de uma assalto ou são temidos pelos assaltantes, o máximo que um flanelinha pode fazer, é ligar para polícia, mas até que ela chegue...
“Sou contra determinados flanelinhas que trabalham com o terror, através da intimidação” diz o apresentador.
“Você na verdade não é um guardador de carros. Então estou te pagando pra quê?”
A multiplicação dos “vigilantes de veículos” na Capital cearense despertou, no poder público, a necessidade da regulamentação da profissão. A questão ainda gera polêmica, principalmente entre os motoristas, que se mostram contra a iniciativa. Entretanto, o que pouca gente sabe é que já vigora, desde o ano de 1977, um decreto estadual que regulamenta a atividade de guardador e lavador autônomo de veículos automotores.
Alex Silva de Oliveira, presidente da Associação de Vigilante de Veículos (AVV) defendeu a categoria e disse que a Associação está preparada para distinguir o bom do mal profissional.
“Aquele mal vigilante será punido. Nós, da Associação, fiscalizamos os nossos membros” diz o presidente.
O ponto “segurança” é frizado mais uma vez pelo nosso convidado, o
radialista Kêkê, que questiona o preparo do vigilante diante de um assalto, e mais...
“Não tem pára-brisa que agüente, a cada sinal tem um flanelinha” diz o radialista.
E você? Você tem costume de dar dinheiro para os flanelinhas cuidarem do seu carro? Acha isso justo? Deixe aqui sua opinião, utilizando-se da ferramenta “comentários”, que fica no fim das postagens.
Situação dos guardadores de carros é discutida em audiência na Assembléia Legislativa
Com humor e irreverência, Kekê ganha a vida na cidade
Flanelinhas e vigilantes de carro extorquem motoristas
Assista ao Programa Ação & Reação, apresentado por Ênio Carlos, na TV Diário, todas as sextas às 22:40 ou veja pela internet www.tvdiario.tv.br
GUARDADOR DE VEÍCULOS, UM PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO.
O guardador de veículos é um profissional como qualquer um outro trabalhador, têm direitos e deveres e, como qualquer cidadão, paga os seus impostos.
O guardador de veículos é um profissional devidamente registrado na Delegacia Regional do Trabalho, na forma da Lei Federal nº 6.242/75, regulamentada pelo Decreto 79.797/77.
O crachá de identificação dos guardadores de veículos, na Cidade do Rio de Janeiro, é emitido pela Secretaria de Estado e Segurança Pública, na forma da Lei Estadual nº 2077/93, que regulamentou a sua função (Portaria PCERJ nº 393/2006).
Além de terem a profissão e a função regulamentadas têm, ainda, a sua atividade referendada na Cidade do Rio de Janeiro pela Lei Municipal nº 1.182/87.