Dorian Gray é um clássico que não necessita de muitas explicações ou detalhes de sua história. O personagem flui e pronto. Tão fácil quanto ele é moralmente corrupto e inexplicavelmente belo. O autor, Oscar Wilde, propôs um impacto entre o aceitável, o provável e o impossível, mas que reflete um pouco da era que exalta a aparência e a superficialidade, para não dizer o supérfluo.
O livro despertou polêmica por seu conteúdo homoerótico, o que não é de se espantar vindo de um autor homossexual e muito além do seu tempo, que transpôs a cova comum em que foi deixado para ser hoje, um imortal da literatura.
Hoje, se der tempo, pretendo assistir ao filme.